sábado, 30 de junho de 2018

Meu filho é Médium! E agora?


             
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    Venho notando uma grande preocupação entre vários pais que entram em contato conosco com o assunto: "Acho que meu filho é Médium."

    São várias dúvidas, questões e até receios desses pais, que buscam explicações para os fatos ocorridos de seus filhos, fatos como visões de vultos, pressentimentos, indagações, conversas com o invisível, enfim, vários fatos que demonstram a mediunidade das crianças e adolescentes.

    Antes de qualquer coisa gostaria de frisar que todos nós somos médiuns, uns com mais sensibilidade outros com menos, porém todos são. Portanto não há nada de anormal nisso, pois na realidade esse fato é um dos preceitos para que estejamos nesse plano ainda material. Frisando novamente que algumas pessoas possuem uma sensibilidade mediúnica muito mais aflorada que as outras tem assim a condição de percepção muito maior que outras pessoas, e essa percepção pode ser como presenças energéticas, o clima vibracional de vários ambientes, percebe também a energia, sendo alta ou baixa, de outras pessoas, percepção de vultos, imagens, aromas inexistentes no ambiente, antecipação de acontecimentos determinados, sonhos que revelam algo, ouvir vozes do além, enfim, diversas situações que o médium poderá acessar.

    Devemos entender e mostrar aos pais que nos buscam que há diversas maneiras de demonstração dessa sensibilidade mediúnica, muitas pessoas tem a mediunidade de cura, e com apenas um toque, com uma prece, ou mesmo com a própria presença em um ambiente onde esteja um adoentado, auxilia essa pessoa fazendo sentir uma melhora grandiosa, em outras formas as crianças podem prever acontecimentos futuros, podem descrever passagens do passado que não fizeram parte daquela encarnação, enfim, vários tipos de demonstrações. E isso é algo que devemos aceitar normalmente, buscando entender cada fato.

    Até é compreensível os pais ficarem um tanto nervosos, assustados, sem saber o que fazer em casos assim, porém sempre é recomendado aos pais nunca renegar os fatos, não buscarem desmentir as crianças com sensibilidade mediúnica elevada, pois podem essas crianças se sentirem acusadas de serem mentirosas e desenvolverem outros problemas, tipo um distúrbio de personalidade ou psicológico.

    Também não é recomendado aos pais acreditarem que esse fato mediúnico seja algo exclusivo, fazendo assim uma valorização excessiva do fenômeno, e assim sendo criar certa vaidade, tanto no filho quanto aos pais, e certamente atrapalhando todo o processo espiritual.

    Os pais também não devem demonstrar medo, ou passar esse medo as crianças, pois assim só as deixarão inseguras, receosas e nervosas. Buscar sempre o entendimento que não devemos temer os espíritos ou as Entidades de Luz, e passar esse entendimento aos nossos filhos.

    Um dos grandes erros dos pais de filhos de sensibilidade mediúnica elevada é a criação de grandes expectativas, pois isso além de grande erro é uma imprudência, pois é sempre recomendado aos pais agirem de uma forma muito natural, sempre deve parar para ouvir o filho quando ele desejar falar espontaneamente sobre o assunto. Devem os pais jamais criticar, ridicularizar a criança, e também jamais se demonstrar assustados, nervosos, inquietos ou vaidosos e orgulhosos diante dos fatos mediúnicos que acontecem com o filho.

    Infelizmente muitas crianças e adolescentes são taxados de deprimidos, ansiosos, hiperativos, e são "tratados" e até dopados pelos pais por não entenderem o que se passa com seus filhos, e esses pais buscam o auxilio de médicos que não tem esclarecimento algum sobre os fatos mediúnicos ocorridos, sendo levados a errarem grandiosamente o diagnóstico feito a essas crianças e adolescentes.

    Se seu filho é considerado diferente por você, se as questões mediúnicas o assustam, se você ainda não entende os fatos espirituais, e só consegue vê-lo como uma criança diferente das demais, creio que deverá entender o seguinte, diferenças sempre existiram em nosso planeta, e graças a essas diferenças é que estamos evoluindo e seguindo rumo ao progresso espiritual.

    Ter um filho com sensibilidade mediúnica elevada em nossa casa, não significa que a família seja especial, não devemos dar forças para a vaidade, não devemos dar forças para os medos, e não devemos dar forças à falta de informação.

    Quando fatos assim acontecem, a família em si deverá observar seus hábitos, seus conceitos, suas ações, suas atitudes, como dialogam entre si, como são como pais, como convivem, ou seja, rever a si próprios, modificando os maus hábitos, e os erros como seres humanos, eliminando os vícios que nos acercam.

    Indagado pelos pais de um menino de 13 anos, sobre o que fazer quando essa sensibilidade mediúnica elevada vem na forma não de visões, audições, ou pressentimentos, mas sim na forma mais receosa dos pais, a forma de incorporação de fato.

    Antes de tudo gostaria de esclarecer que essa forma mediúnica é muito, mas muito rara em crianças abaixo dos 16 anos, e acima dessa idade ela não vem por acaso, mas sim com um trabalho de desenvolvimento mediúnico dentro de um terreiro de Umbanda, feito por pessoas responsáveis, diante da autorização do Mentor dessa casa e das Entidades de luz envolvidas no trabalho sobre a Coroa desse adolescente.

    Porém pode acontecer incorporações em crianças abaixo dessa idade, e mesmo sem o devido desenvolvimento mediúnico da forma tradicional, ou seja, essa criança já vem sendo desenvolvida por uma Entidade de Luz Mentora desde o nascimento pelo seu grau elevado de mediunidade.

    Em casos raros assim, a criança pode, além das visões, das audições, sonhos, pressentimentos, adivinhações; ter a incorporação, e essas incorporações são com as Entidades Mentoras da Coroa dessa criança, normalmente um Preto Velho ou um Erê, podendo também até ser um Caboclo.

    E se acontecer esse fato, o que os pais devem fazer?

    Como agir em casos assim?

    Bem, eu vou descrever abaixo um caso real no qual ocorreu a muitos anos atrás, e como protagonista temos um menino de 9 anos de idade, e juntamente a visão de sua mãe, uma mulher que buscava entender e compreender os fatos, e de seu pai, um homem descrente dos fatos espirituais. E assim todos os pais de filhos com mediunidade sensível podem tirar suas próprias conclusões.

    "O ano era 1977, AC era um menino comum, estudava, brincava, tinha amigos, sonhos. Sua família também era uma família comum, pais trabalhavam, tinha uma irmã mais velha que ele, e viviam bem apesar de serem pobres.

    Por AC ficar boa parte do dia sozinho, começou a perceber a visita de antigos amigos que ele tinha contato desde a primeira infância. Amigos esses da vida espiritual.

    Falava sobre esses amigos a sua mãe, falava-lhe também sobre seus sonhos, sonhos esses detalhados por ele e que tinham muita relevância diante de fatos acontecidos posteriormente, e observados pela sua mãe.

    Sua mãe sempre ficava intrigada, tudo aquilo não poderia ser só coincidência, tinha muitas coisas que o menino descrevia, e logo em seguida aconteciam.

    A mãe de AC tentou conversar com o marido, porém esse descrente das coisas espirituais, dizia-lhe para não dar atenção aquilo, pois tudo era imaginação do garoto, e dela própria.

    E chegou o mês de setembro daquele ano de 1977. Na residência da família estavam AC e sua mãe conversando sobre assuntos do dia a dia, quando o menino se calou, empalideceu, olhava fixamente para os olhos da mãe, que estranhou a atitude do filho.

    Ela o chamou pelo nome, ele nada respondia, e ela percebeu que ali não era seu menino.

    A mulher fez uma oração, clamou a Deus por sabedoria, e calmamente perguntou ao filho:

"Quem é você?"

    O menino sorriu, com um olhar sereno, sentado sobre as próprias pernas, ergueu as mãos ao encontro das mãos da mãe e as segurou suavemente.

    Os relatos da mãe foi que se sentiu em paz, uma serenidade tomou conta de sua mente, e uma calma extraordinária penetrou em sua alma.

    E da boca do menino saiu uma voz doce, de tom baixo, com muita sabedoria dizendo:

    "Minha filha, não sou seu menino, sou uma Entidade de Luz da linha das Almas, estou aqui apenas para mostrar a luz mediúnica de seu filho."

    Ao dizer isso a mulher sorriu, se emocionou, e agradeceu a oportunidade que lhe foi dada.

    A partir dai os dois tiveram uma longa conversa, e nessa conversa foi dito detalhes de acontecimentos passados, presentes e futuros da família, fazendo assim que a mulher cresse ainda muito mais em todos os fatos mediúnicos de seu filho.

    Ela contou todos os acontecimentos ao marido descrente, e ele continuou afirmando que não passava de imaginação de ambos, e nunca deu a atenção devida aos fatos.

    O tempo passou, e mesmo o pai não crendo na força mediúnica do filho, o menino buscou compreensão sobre sua vida espiritual. Buscou entender suas visões, seus pressentimentos, o que ouvia, e com quem falava espiritualmente. Compreendeu os trabalhos de caridade, as Entidades de Luz de sua Coroa, e tudo relacionado com a mediunidade e espiritualidade.

    E após anos e anos desse fato de sua primeira incorporação, hoje o menino já um homem maduro, trabalha em prol da caridade espiritualista umbandista, trazendo a terra Entidades maravilhosas e divinas que buscam trazer a paz, a caridade, o amor, a luz de Deus, e tudo relacionado à espiritualidade."

    E assim terminamos esse post com uma pergunta.

    Será que alguns pais não estão findando o caminho da caridade, do amor, da paz e da luz de Deus quando não se busca compreender os filhos com sensibilidade mediúnica elevada, pelo simples fato de não querer abrir os olhos para esse dom maravilhoso de suas crianças?

Reflitam!
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Carlos de Ogum

42 comentários:

Aninha de Iemanjá disse...

Texto maravilhoso!
O entendimento dos pais realmente é essencial nesse e em outras aspectos; pois a mediunidade, seu desenvolvimento e a missão posta através dela, depende extremamente do apoio deles.

Salve a Umbanda!
Salve os diferentes tipos e graus de mediunidade, nosso instrumento de evolução!

Clarinha disse...

Paizinho amado, um maravilhoso texto e uma lição sem igual. Fatos acontecidos são de arrepiar, gostaria de conversar com você mais um pouquinho desses fatos ocorridos. Amo seus textos e me sinto tão protegida quando me esclarece todas as minhas duvidas. Muito obrigadinha. Beijinhos da Clarinha. <3

Yngrid . disse...

Poxa, esse texto é tão importante. O apoio, compreensão dos pais nesses momentos é realmente essencial e pode influenciar na reação da criança diante do que ela mesma vê.

Patricia Mourão disse...

Muito bem dito pai Carlos, muitos pais tem essas duvidas. Parabens pelo
belo post

Anônimo disse...

Essa é duvida de muitos de nós pais. Esse texto foi tudo que desejamos
saber. Muito muito obrigado

Anônimo disse...

Sempre fiquei atenta a essas colocações. Somos de uma familia
umbandista, minha filha tem 13 anos e nasceu dentro da Umbanda.
Encontrei por acaso o contato de Pai Carlos e ele me deu muitas
orientações sobre minha menina, e agora esse belo texto. Tenho que
agradecer muito a ele por tanta paciencia e carinho. Pai obrigado de
coração, muitas coisas foram esclarecidas após nossa conversa, a Dayanne
lhe manda um grande beijo de agradecimento também. Maria Helena.
Pirassununga.

Anônimo disse...

Maravilhoso demais. Adorei.

Vera Camargo disse...

Ja disseram que meu filho é medium, ele esse ano completou 14 anos, se o
senhor permitir meu pai Carlos de Ogum, gostaria de maiores informações
sobre esse fato, vou entrar em contato com o senhor pelo email. E
ficaria muito agradecida pela sua resposta. Sua benção, paz.

Manoel Sampaio disse...

Maravilha de postagem. Vai ajudar muitos pais sem informações, assim
como eu.

Anônimo disse...

Gostaria muito de ter essa certeza em relação a meu filho. Ele tem 6
anos e conversa com ninguém, abraça como se estivesse abraçando outra
pessoa, ri do nada, brinca como se estivesse com outra criança. As vezes
isso me assusta.

Angélica Anjinha disse...

Obigada pelas explicações pai Carlos. Minha mãe adorou seu texto. Axé.

Leila de Xangô disse...

Maravilhosa explicações e que historia divina.

Anônimo disse...

Pai Carlos gostaria de algumas respostas sobre esse assunto, poderia
entrar em contato com você por telefone, poderia me passar seu numero?

Anônimo disse...

Muito bom.

Neide R disse...

Belo post Pai, agradeço demais tantas informações importantes.

Leila de Xangô disse...

Ben~ção pai. Seu texto demonstra tantas coisas boas para nós. Obrigada
e fica com Jesus.

Rafaela Silveira disse...

Gostei muito desse texto. Minha irmã tem uma filha que tem visões,
escuta coisas, e diz coisas que ira acontecer futuramente, e muitas
dessas coisas ja ocorreram. Eu sei que ela é medium, e sei que minha
irmã deveria se colocar mais atenta a isso. Vou mostrar esse texto a ela
e conversar sobre o caso. Obrigada demais pai.

Anônimo disse...

Pai Carlos de Ogum, tenho um filho de 11 anos que as vezes me assusta
com as coisas que diz, coisas tipo visões do que aconteceu comigo quando
eu era criança. Acho que ele tem algo especial, não sei bem o que é, mas
gostaria de entender mais sobre. Esse texto me deu muito animo ´para
isso, agradeço ao senhor. Maria Isabel, mãe de Otávio, Santo André - SP

Sara Peçanha disse...

Sensacionalmenyte sensacional esse texto pai Carlos. Muita
demonstração de como ver as coisas. Parabéns.

Anônimo disse...

Muito boa suas explicações. Adorei.

Carlos de Ogum disse...

Caro(a) anônimo(a), contato apenas através do e-mail: umbanda.yorima.rj@gmail.com

Axé!

Anônimo disse...

Texto lindo. Uma historia de emocionar.

Anônimo disse...

A Mãe dessa história é uma verdadeira mãe. Saravá.

Vera Camargo disse...

Filhos sempre nos fazem refletir muito. Esse texto mostra muito a nós
pais preocupados em fazer tudo certo a nossos filhos.

Anônimo disse...

Que Deus ilumine todas as crianças médiuns. Que assim seja.

Anônimo disse...

Adorei esse post. Muitas lições nele.

Catarina Pereira disse...

Obrigado pai Carlos por esse brilhante texto sobre um assunto tão
polemico e interessante.

Wandeléia Pontes disse...

Parabéns Carlos, muito bem colocada suas palavras.

Simone de Oxum disse...

Gostaria de conhecer os personagens dessa história. Por acaso você os
conhece pessoalmente Pai Carlos?

Silvana Duarte disse...

Parabéns pai Carlos, mais um texto digno de luz. Axé.

Anônimo disse...

Lindo texto pai Carlos. Foi muito esclarecedor.

Anônimo disse...

Sabedoria grandiosa pai, adoramos o texto, eu Cleide, meu marido
Osvaldo e meu filho Lucas. Agradecida.

Telma Sirqueira disse...

Uma mãe abençoada essa do post, quero ser uma mãe assim também. Tenho
muito receio das coisas espirituais, mas terei que buscar entendimento,
meu filho pede isso. Amém.

Anônimo disse...

Salve pai, ensiinamento de primeira qualidade. Saravá Umbanda.

Anônimo disse...

Muito maravilhoso seu texto, vou reler duas, tres, quatro vezes, pois
desejo conhecer muito mais esse assunto pela minha filha.

Anônimo disse...

Lindo demais. Saravá

Douglas disse...

Carlos muito obrigado por esse texto, vai me ajudar muito com meu filho de 13 anos que muitas vezes me deixa um tanto assustado.

Anônimo disse...

Adorei o esclarecimento. Obrigado

Anônimo disse...

Senhor Carlos de Ogum, preciso muito falar com o senhor sobre minha filha Carolina de 12 anos, creio firmemente que ela é uma médium com uma sensibilidade grande. As adivinhações dela me surpreende a cada dia, esse ano perdemos 5 pessoas importantes da família, e ela me falou sobre esses desencarnes na media de 5 dias antes de acontecer, sendo que 2 deles foi em acidente relatado por minha filha. Gostaria muito de lhe falar sobre outras coisas que vem acontecendo, tive minha filha eu era muito nova, e hoje tenho 26 anos e somos só eu e ela. Preciso muito de auxilio para ajudar a minha pequena. Aguardo sua resposta ansiosa. Abraços carinhosos. Adriana Meneses Franco. RJ

Carlos de Ogum disse...

Cara Adriana, entre em contato através do e-mail: umbanda.yorima.rj@gmail.com

Axé!

Anônimo disse...

Pai Carlos tenho desconfiança que meu filho tenha uma mediunidade sensivel, gostaria de maiores esclarecimentos sobre o assunto, teria um numero de celular para podermos conversar, ou uma maneira mais particular, sintoque o senhor poderá me auxiliar com meu menino. Abraços e aguardo. Silvana.

Carlos de Ogum disse...

Cara Silvana, entre em contato pelo e-mail: umbanda.yorima.rj@gmail.com

Axé!

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