sexta-feira, 28 de junho de 2013

Saudação a Pai Xangô






XANGÔ:
    Talvez estejamos diante do Orixá mais cultuado e respeitado no
Brasil. Isso porque foi ele o primeiro Deus Iorubano, por assim dizer,
que pisou em terras brasileiras.
     Xangô é um Orixá bastante popular no Brasil e às vezes confundido
como um Orixá com especial ascendência sobre os demais, em termos
hierárquicos. Essa confusão acontece por dois motivos: em primeiro
lugar, Xangô é miticamente um rei, alguém que cuida da administração,
do poder e, principalmente, da justiça - representa a autoridade
constituída no panteão africano. Ao mesmo tempo, há no norte do Brasil
diversos cultos que atendem pelo nome de Xangô. No Nordeste, mais
especificamente em Pernambuco e Alagoas, a prática do candomblé
recebeu o nome genérico de Xangô, talvez porque naquelas regiões
existissem muitos filhos de Xangô entre os negros que vieram trazidos
de África. Na mesma linha de uso impróprio, pode-se encontrar a
expressão Xangô de Caboclo, que se refere obviamente ao que chamamos
de Candomblé de Caboclo.
     Xangô é pesado, íntegro, indivisível, irremovível; com tudo isso,
é evidente que um certo autoritarismo faça parte da sua figura e das
lendas sobre suas determinações e desígnios, coisa que não é
questionada pela maior parte de seus filhos, quando inquiridos.
       Suas decisões são sempre consideradas sábias, ponderadas,
hábeis e corretas. Ele é o Orixá que decide sobre o bem e o mal. Ele é
o Orixá do raio e do trovão.
     Na África, se uma casa é atingida por um raio, o seu proprietário
paga altas multas aos sacerdotes de Xangô, pois se considera que ele
incorreu na cólera do Deus. Logo depois os sacerdotes vão revirar os
escombros e cavar o solo em busca das pedras-de-raio formadas pelo
relâmpago. Pois seu axé está concentrado genericamente nas pedras,
mas, principalmente naquelas resultantes da destruição provocada pelos
raios, sendo o Meteorito é seu axé máximo.
     Xangô tem a fama de agir sempre com neutralidade (a não ser em
contendas pessoais suas, presentes nas lendas referentes a seus
envolvimentos amorosos e congêneres). Seu raio e eventual castigo são
o resultado de um quase processo judicial, onde todos os prós e os
contras foram pensados e pesados exaustivamente. Seu Axé, portanto
está concentrado nas formações de rochas cristalinas, nos terrenos
rochosos à flor da terra, nas pedreiras, nos maciços. Suas pedras são
inteiras, duras de se quebrar, fixas e inabaláveis, como o próprio
Orixá.
     Xangô não contesta o status de Oxalá de patriarca da Umbanda, mas
existe algo de comum entre ele e Zeus, o deus principal da rica
mitologia grega. O símbolo do Axé de Xangô é uma espécie de machado
estilizado com duas lâminas, o Oxé, que indica o poder de Xangô, corta
em duas direções opostas. O administrador da justiça nunca poderia
olhar apenas para um lado, defender os interesses de um mesmo ponto de
vista sempre. Numa disputa, seu poder pode voltar-se contra qualquer
um dos contendores, sendo essa a marca de independência e de
totalidade de abrangência da justiça por ele aplicada. Segundo Pierre
Verger, esse símbolo se aproxima demais do símbolo de Zeus encontrado
em Creta. Assim como Zeus, é uma divindade ligada à força e à justiça,
detendo poderes sobre os raios e trovões, demonstrando nas lendas a
seu respeito, uma intensa atividade amorosa.
     Outra informação de Pierre Verger especifica que esse Oxé parece
ser a estilização de um personagem carregando o fogo sobre a cabeça;
este fogo é, ao mesmo tempo, o duplo machado, e lembra, de certa forma
a cerimônia chamada ajerê, na qual os iniciados de Xangô devem
carregar na cabeça uma jarra cheia de furos, dentro da qual queima um
fogo vivo, demonstrando através dessa prova, que o transe não é
simulado.
     Xangô portanto, já é adulto o suficiente para não se empolgar
pelas paixões e pelos destemperos, mas vital e capaz o suficiente para
não servir apenas como consultor.
     Outro dado saliente sobre a figura do senhor da justiça é seu mau
relacionamento com a morte. Se Nanã é como Orixá a figura que melhor
se entende e predomina sobre os espíritos de seres humanos mortos,
Eguns, Xangô é que mais os detesta ou os teme. Há quem diga que,
quando a morte se aproxima de um filho de Xangô, o Orixá o abandona,
retirando-se de sua cabeça e de sua essência, entregando a cabeça de
seus filhos a Obaluaiê e Omulu sete meses antes da morte destes, tal o
grau de aversão que tem por doenças e coisas mortas.
     Deste tipo de afirmação discordam diversos babalorixás ligados ao
seu culto, mas praticamente todos aceitam como preceito que um filho
que seja um iniciado com o Orixá na cabeça, não deve entrar em
cemitérios nem acompanhar a enterros.
     Tudo que se refere a estudos, as demandas judiciais, ao direito,
contratos, documentos trancados, pertencem a Xangô.
     Xangô teria como seu ponto fraco, a sensualidade devastadora e o
prazer, sendo apontado como uma figura vaidosa e de intensa atividade
sexual em muitas lendas e cantigas, tendo três esposas: Obá, a mais
velha e menos amada; Oxum, que era casada com Oxossi e por quem Xangô
se apaixona e faz com que ela abandone Oxossi; e Iansã, que vivia com
Ogum e que Xangô raptou.
       No aspecto histórico Xangô teria sido o terceiro Aláàfin Oyó,
filho de Oranian e Torosi, e teria reinado sobre a cidade de Oyó
(Nigéria), posto que conseguiu após destronar o próprio meio-irmão
Dada-Ajaká com um golpe militar. Por isso, sempre existe uma aura de
seriedade e de autoridade quando alguém se refere a Xangô.

     Conta a lenda que ao ser vencido por seus inimigos, refugiou-se
na floresta, sempre acompanhado da fiel Iansã, enforcou-se e ela
também. Seu corpo desapareceu debaixo da terra num profundo buraco, do
qual saiu uma corrente de ferro - a cadeia das gerações humanas. E ele
se transformou num Orixá. No seu aspecto divino, é filho de Oxalá,
tendo Yemanjá como mãe.
     Xangô também gera o poder da política. É monarca por natureza e
chamado pelo termo obá, que significa Rei. No dia-a-dia encontramos
Xangô nos fóruns, delegacias, ministérios políticos, lideranças
sindicais, associações, movimentos políticos, nas campanhas e partidos
políticos, enfim, em tudo que gera habilidade no trato das relações
humanas ou nos governos, de um modo geral.
      Xangô é a ideologia, a decisão, à vontade, a iniciativa. É a
rigidez, organização, o trabalho, a discussão pela melhora, o
progresso social e cultural, a voz do povo, o levante, à vontade de
vencer. Também o sentido de realeza, a atitude imperial, monárquica. É
o espírito nobre das pessoas, o chamado "sangue azul", o poder de
liderança. Para Xangô, a justiça está acima de tudo e, sem ela,
nenhuma conquista vale a pena; o respeito pelo Rei é mais importante
que o medo.
     Xangô é um Orixá de fogo, filho de Oxalá com Yemanjá. Diz a lenda
que ele foi rei de Oyó. Rei poderoso e orgulhoso e teve que enfrentar
rivalidades e até brigar com seus irmãos para manter-se no poder.


CARACTERÍSTICAS

Cor:
Marrom

Fio de Contas:
Marrom leitosa.

Ervas:
Erva de São João, Erva de Santa Maria, Beti Cheiroso, Nega Mina, Elevante, Cordão de Frade, Jarrinha, Erva de Bicho, Erva Tostão, Caruru, Para raio, Umbaúba. (Em
algumas casas: Xequelê).

Símbolo:
Machado.

Pontos da Natureza:
Pedreira.

Flores:
Cravos Vermelhos e brancos.

Essências:
Cravo (flor).

Pedras:
Meteorito, pirita, jaspe.

Metal:
estanho.

Saúde:
fígado e vesícula.

Planeta:
Júpiter.

Dia da Semana:
Quarta-Feira.

Elemento:
Fogo.

Chacra:
cardíaco.

Saudação:
Kaô Cabecile (Opanixé ô Kaô).

Bebida:
Cerveja Preta.

Animais:
Tartaruga, Carneiro, leão.

Comidas:
Agebô, Amalá.

Número:
12.

Data Comemorativa:
29 de junho ou 30 de Setembro, (depende da região).

Sincretismo:
São Pedro, São Gerônimo.

Incompatibilidades:
Caranguejo, Doenças.

Qualidades:
Dadá, Afonjá, Lubé, Agodô, Koso, Jakuta, Aganju, Baru, Oloroke, Airá
Intile, Airá Igbonam, Airá Mofe, Afonjá, Agogo, Alafim.


 ATRIBUIÇÕES

     Xangô é o Orixá da Justiça e seu campo preferencial de atuação é
a razão, despertando nos seres o senso de equilíbrio e eqüidade, já
que só conscientizando e despertando para os reais valores da vida a
evolução se processa num fluir contínuo



As CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE XANGÔ

       Para a descrição dos arquétipos psicológico e físico das
pessoas que correspondem a Xangô, deve-se ter em mente uma palavra
básica: Pedra. É da rocha que eles mais se aproximam no mundo natural
e todas as suas características são balizadas pela habilidade em verem
os dois lados de uma questão, com isenção e firmeza granítica que
apresentam em todos os sentidos.
     Atribui-se ao tipo Xangô um físico forte, mas com certa
quantidade de gordura e uma discreta tendência para a obesidade, que
se ode manifestar menos ou mais claramente de acordo com os Ajuntós
(segundo e terceiro Orixá de uma pessoa). Por outro lado, essa
tendência é acompanhada quase que certamente por uma estrutura óssea
bem-desenvolvida e firme como uma rocha.
     Tenderá a ser um tipo atarracado, com tronco forte e largo,
ombros bem desenvolvidos e claramente marcados em oposição à pequena
estatura;
     A mulher que é filha de Xangô, pode ter forte tendência à falta
de elegância. Não que não saiba reconhecer roupas bonitas - tem,
graças à vaidade intrínseca do tipo, especial fascínio por
indumentárias requintadas e caras, sabendo muito bem distinguir o que
é melhor em cada caso. Mas sua melhor qualidade consiste em saber
escolher as roupas numa vitrina e não em usá-las. Não se deve
estranhar seu jeito meio masculino de andar e de se portar e tal fato
não deve nunca ser entendido como indicador de preferências sexuais,
mas, numa filha de Xangô é um processo de comportamento a ser
cuidadosamente estabelecido, já que seu corpo pode aproximar-se mais
dos arquétipos culturais masculinos do que femininos; ombros largos,
ossatura desenvolvida, porte decidido e passos pesados, sempre
lembrando sua consistência de pedra.

Em termos sexuais, Xangô é um tipo completamente mulherengo. Seus
filhos, portanto, costumam trazer essa marca, sejam homens, sejam
mulheres (que estão entre as mais ardentes do mundo). Os filhos de
Xangô são tidos como grandes conquistadores, são fortemente atraídos
pelo sexo oposto e a conquista sexual assume papel importante em sua
vida.
     São honestos e sinceros em seus relacionamentos mais duradouros,
porque para eles sexo é algo vital, insubstituível, mas o objeto
sexual em si não é merecedor de tanta atenção depois de satisfeito
desejo.
     Psicologicamente, os filhos de Xangô apresentam uma alta dose de
energia e uma enorme auto-estima, uma clara consciência de que são
importantes, dignos de respeito e atenção, principalmente, que sua
opinião será decisiva sobre quase todos os tópicos - consciência essa
um pouco egocêntrica e nada relacionada com seu real papel social. Os
filhos de Xangô são sempre ouvidos; em certas ocasiões por gente mais
importante que eles e até mesmo quando não são considerados
especialistas num assunto ou de fato capacitados para emitir opinião.
     Porém, o senhor de engenho que habita dentro deles faz com que
não aceitem o questionamento de suas atitudes pelos outros,
especialmente se já tiverem considerado o assunto em discussão
encerrado por uma determinação sua. Gostam portanto, de dar a última
palavra em tudo, se bem que saibam ouvir. Quando contrariados porém,
se tornam rapidamente violentos e incontroláveis. Nesse momento,
resolvem tudo de maneira demolidora e rápida mas, feita a lei,
retornam a seu comportamento mais usual.
     Em síntese, o arquétipo associado a Xangô está próximo do déspota
esclarecido, aquele que tem o poder, exerce-o inflexivelmente, não
admite dúvidas em relação a seu direito de detê-lo, mas julga a todos
segundo um conceito estrito e sólido de valores claros e pouco
discutíveis. É variável no humor, mas incapaz de conscientemente
cometer uma injustiça, fazer escolha movido por paixões, interesses ou
amizades.
     Os filhos de Xangô são extremamente enérgicos, autoritários,
gostam de exercer influência nas pessoas e dominar a todos, são
líderes por natureza, justos honestos e equilibrados, porém quando
contrariados, ficam possuídos de ira violenta e incontrolável.


COZINHA RITUALÍSTICA

Caruru
Afervente o camarão seco, descasque-o e passe na máquina de moer.
Descasque o amendoim torrado, o alho e a cebola e passe também na
máquina de moer. Misture todos esses ingredientes moídos e refogue-os
no dendê, até que comecem a dourar. Junte os quiabos lavados, secos e
cortados em rodelinhas bem finas. Misture com uma colher de pau e
junte um pouco de água e de dendê em quantidade bastante para cozinhar
o quiabo. Se precisar, ponha mais água e dendê enquanto cozinha. Prove
e tempere com sal a gosto. Mexa o caruru com colher de pau durante
todo o tempo que cozinha. Quando o quiabo estiver cozido, junte os
camarões frescos cozidos e o peixe frito (este em lascas grandes), dê
mais uma fervura e sirva, bem quente.

Ajebô
Corte os quiabos em rodelas bem fininhas em uma Gamela, e vá batendo
eles como se estivesse ajuntando eles com as mãos, até que crie uma
liga bem Homogênea.

Rabada
Cozinhe a rabada com cebola e dendê. Em uma panela separada faça um
refogado de cebola dendê, separe 12 quiabos e corte o restante em
rodelas bem tirinhas, junte a rabada cozida. Com o fubá, faça uma
polenta e com ela forre uma gamela, coloque o refogado e enfeite com
os 12 quiabos enfiando-os no amalá de cabeça para baixo.


LENDAS DE XANGÔ


A Justiça de Xangô:

     Certa vez, viu-se Xangô acompanhado de seus exércitos frente a
frente com um inimigo que tinha ordens de seus superiores de não fazer
prisioneiros, as ordens era aniquilar o exército de Xangô, e assim foi
feito, aqueles que caiam prisioneiros eram barbaramente aniquilados,
destroçados, mutilados e seus pedaços jogados ao pé da montanha onde
Xangô estava. Isso provocou a ira de Xangô que num movimento rápido,
bate com o seu machado na pedra provocando faíscas que mais pareciam
raios. E quanto mais batia mais os raios ganhavam forças e mais
inimigos com eles abatia. Tantos foram os raios que todos os inimigos
foram vencidos. Pela força do seu machado, mais uma vez Xangô saíra
vencedor. Aos prisioneiros, os ministros de Xangô pediam os mesmo
tratamento dado aos seus guerreiros, mutilação, atrocidades,
destruição total. Com isso não concordou com Xangô.
     - Não! O meu ódio não pode ultrapassar os limites da justiça,
eram guerreiros cumprindo ordens, seus líderes é quem devem pagar!
     E levantando novamente seu machado em direção ao céu, gerou uma
série de raios, dirigindo-os todos, contra os líderes, destruindo-os
completamente e em seguida libertou a todos os prisioneiros que
fascinados pela maneira de agir de Xangô, passaram a segui-lo e fazer
parte de seus exércitos.


A Lenda da Riqueza de Obará:

     Eram dezesseis irmãos, Okaram, Megioko, Etaogunda, Yorossum, Oxé,
Odí, Edjioenile, Ossá, Ofum, Owarin, Edjilaxebora, Ogilaban, Iká,
Obetagunda, Alafia e Obará. Entre todos Obará era o mais pobre,
vivendo em uma casinha de palha no meio da floresta, com sua vida
humilde e simples.
     Um dia os irmãos foram fazer a visita anual ao babalaô para fazer
suas consultas, e prontamente o babalaô perguntou: Onde está o irmão
mais pobre? Os outros irmão disseram-lhe que avia se adoentado e não
poderia comparecer, mas na verdade eles tinham vergonha do irmão
pobre. Como era de costume o babalaô presenteou a cada irmão com uma
lembrança, simples, mas de coração e após a consulta foram todos a
caminho de casa. Enquanto caminhavam, maldiziam o presente dado pelo
babalaô, Morangas? Isso é presente que se dê? Abóboras? .
     A noite se aproximava e a casa de Obará estava perto, resolveram
então passar a noite lá. Chegando a casa do irmão, todos entraram e
foram muito bem recebidos, Obará pediu a esposa que preparasse comida
e bebida a todos, e acabaram com tudo o que havia para comer na casa.
O dia raiando os irmãos foram embora sem agradecer, mas antes lhe
deixaram as abóboras como presente, pois se negavam a come-las.
     Na hora do almoço, a esposa de Obará lhe disse que não havia mais
nada o que comer, apenas as abóboras que não estavam boas, mas Obará
pediu-lhe que as fizesse assim mesmo. Quando abriram as abóboras,
dentro delas haviam várias riquezas em ouro e pedras preciosas e Obará
prosperou.
     Tempos depois, os irmãos de Obará passavam por tempos de miséria,
e foram ao Babalaô para tentar resolver a situação, ao chegar lá
escutaram a multidão saldando um príncipe em seu cavalo branco e
muitos servos em sua comitiva entrando na cidade, quando olharam para
o príncipe perceberam que era seu irmão Obará e perguntaram ao Babalaô
como poderia ser possível e ele respondeu: Lembram-se das abóboras que
vos dei, dentro haviam riquezas em pedras e ouro mas a vaidade e
orgulho não vos deixaram ver e hoje quem era o mais pobre tornou-se o
mais rico.
     Foram então os irmãos ao palácio de Obará para tentar recuperar
as abóboras e lá chegando, disseram a Obará que lhes devolvessem as
Abóboras e Obará assim o fez, mas antes esvaziou todas e disse: Eis
aqui meus irmãos, as abóboras que me deram para comer, agora são vocês
que as comerão. E quando o babalaô em visita ao palácio de Obará lhe
disse: Enquanto não revelares o que tens, tu sempre terás. E foi assim
que se explica o motivo que quem carrega este Odú não pode revelar o
que tem, pois corre o risco de perder tudo, como os irmãos de Obará.


    Dentro da justiça de Pai Xangô, buscamos ajuda quando precisamos
de emprego, causas na justiça, vitórias em guerras psicológicas,
entre outras coisas que estejam em nosso merecimento.

    Xangô é Pai poderoso, sua pedreira é forte, seu machado nos
protege de nossos inimigos. Hoje saúdo Pai Xangô:

Kaô Cabecile, Opanixé ô Kaô.

Carlos de Ogum.

 

 



40 comentários:

  1. Kaô Cabecile Xangô! Que seu machado faça valer a justiça.

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  2. Salve vossas Forças, Salve vossa Luz meu paai!! agatha aqui =)

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  3. Que belo texto! Comecei a ler e não parei. Muito bom!

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  4. Saravá Pai Xango. Kao cabecile. Que Xangô nos faça justiça e nos livre
    de todo mal.

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  5. Saravá meu Pai Xangô que a justiça seja feita na minha causa. Caô

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  6. Saudo meu protetor pai de minha cabeça senhor da justiça. Cao Cabecile
    Xangô.

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  7. Gostaria de ´perguntar qual a vela e onde posso acender ela para
    homenagear Xangô. Agradeço. Paulo César.

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  8. Kaô....Kaô.....meu pai Xangô!!! Agradeço pela proteção e graça.....

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  9. Caro Paulo, a vela deve ser na cor marrom e pode ser acesa em uma pedreira, no quintal de casa ou mesmo em dentro de casa sem problema algum.

    Axé!

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  10. Caô Xangô, que possamos homenagear esse Orixá no dia 29 com muita
    justiça. Axé, Pablo

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  11. Saravá Pai Xangô. Caô Cabecile.

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  12. Meu protetor. Cao cao pai xango.

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  13. Que Pai Xango me ajude nas causas que tenho que vencer. Saravá.

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  14. Justiceiro Xango alivie meu caminho de espinhos. Cao.

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  15. Meu Pai Justiceiro, saravá Pai Xangô.

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  16. Cao meu Pai Xangô. Que seu machado corte todas as injustiças.
    José de Xangô.

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  17. Saravá a todos os filhos do meu Pai Xango.

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  18. Orixá divino meu Pai Xangô. Cao cao cao

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  19. Saravá Pai Justiceiro. Que me acalme e me de paz na sua pedreira
    sagrada. Marcio de Xangô.

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  20. Que meu protetor me de luz na caminhada rumo a evolução. Caô Xangô.
    Roberta Miranda Faria.

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  21. Caô Cabecile Xangô. Abenção meu pai. Obrigado por nos deixar entender esse orixá poderoso. Axé. Fatima

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  22. Caô Pai Xangô. Que a força de sua pedreira me proteja. Cao Cao cao

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  23. Cao pai Xango. Sua proteção

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  24. Caô Xangô. Que sua justiça caia sobre minha vida e me ajude nessa peleja meu Pai. Rodrigo Cunha

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  25. Ko Cabeicilli - salve meu Pai Xango

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  26. Kaô Xangô. Saravá Pai da Justiça. Jasmim

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  27. Caô cabecilhe Xangô. Que seu machado faça justiça na vida de Manoel Ribeiro. Preciso acertar essas mazelas de justiça. Caô. Manoel Ribeiro Salvador BA

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  28. Kaô Cabecile Xangô! Que seu machado faça valer a justiça.

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  29. Meu pai de cabeça. meu protetor. Caô. Axé; Matheus de Xangô

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  30. Gostei muito do texto, principalmente na parte re Obara e as abóboras. Que Xango faça justiça!

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  31. Que meu pai xangô me proteja das maldades e injusticas

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  32. Pai Xangô que a justiça seja feita,no caso do meu filho caçula ! Kaô Cabecelê Pai Canto

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  33. Ameiiii o texto.
    Kaô cabecile xangô.

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  34. Axe meu pai xangô kaô cabecile xangô

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